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Crítica de cinema: Infiltrado

Um drama biográfico com Bryan Cranston e Diane Kruger

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Crítica de cinema: Infiltrado
Pedro Marta Santos 27 de dezembro de 2016 às 15:00

Naquilo que já foi a sua mais-valia narrativa, começa a tornar-se um problema para o cinema (as restantes componentes técnicas e artísticas valeriam outro tipo de reflexão): em plena "idade doirada" da TV, como criar diferenças no grande ecrã que ultrapassem o mero peso das vedetas e a overdose dos efeitos digitais? Não há nada de profundamente errado emInfiltrado, caso real de Robert Mazur, um agente da DEA (Bryan Cranston) que consegue persuadir o topo dos responsáveis financeiros do cartel de Pablo Escobar de que é o homem indicado para lavar o dinheiro do tráfico de cocaína na Flórida. Acontece que os melhores episódios deNarc, da Netflix, têm mais nuances psicológicas do que este estudo algo superficial da duplicidade, onde críticos conflitos interiores apenas surgem aos 50 minutos, quando Robert assume o seu alter-ego criminoso à frente da mulher para não ser desmascarado.

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