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Crítica de cinema: Corpo e Alma

Fique com a crítica de Pedro Marta Santos ao filme Corpo e Alma

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Edição de 5 a 11 de agosto
Crítica de cinema: Corpo e Alma
Pedro Marta Santos 30 de dezembro de 2017 às 19:00

O facto deCorpo e Almaemergir de um país, a Hungria, cujo líder, Viktor Orbán, há muito está disposto a estilhaçar, uma a uma, as liberdades individuais, não deve ter desagrado ao júri do Festival de Berlim que lhe concedeu o Urso de Ouro 2017. E é difícil não olhar para esta parábola de um amor improvável sem o enquadrar numa nação em lenta asfixia: a realizadora, a veterana magiar Ildikó Enyedi, já manifestara interesse pela rima de almas ligadas por um fio invisível (lembre-se O Meu Século XX, de 1989), mas nunca com a certeira - e, aqui e ali, burlesca - sensibilidade deste Corpo e Alma, onde Endre, o director financeiro de um matadouro, de braço inútil como galho sem viço, conhece a nova controladora de qualidade, Mária (Alexandra Borbély, triunfo de delicada contenção).

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