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Crítica de cinema: A Lua de Júpiter

Este é, segundo o crítico Pedro Marta Santos, "um filme de pernas para o ar"

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Crítica de cinema: A Lua de Júpiter
Pedro Marta Santos 07 de junho de 2018 às 17:48

O húngaro Kornél Mundruczó tem um fraquinho por parábolas. O problema é que estas requerem alguma contenção para se tornarem eficazes e duradoiras, e Kornél é um estilista de irresistível apetite pela grandiloquência. A Lua de Júpiter é um híbrido - parte thriller político, parte comentário sociológico, parte fita de super-heróis, parte sátira civilizacional – e, ao contrário de Deus Branco, a promissora longa-metragem anterior, as diferentes peças resistem a encaixar-se como um todo impressivo.  Num arranque que revela o talento, a seguir desaproveitado, de Mundruczó, Aryan, um imigrante sírio, é baleado mortalmente na fronteira entre a Hungria e a Sérvia, mas sobrevive e adquire superpoderes – levitação e uma espécie de santidade - que serão aproveitados pelo doutor Stern, o médico de um campo de refugiados.

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