Uma parede ondulada, formada por recortes verticais de tela impressa, marca o espaço com imagens de insectos e aparentes silhuetas de asas - o que vemos? Qual a fronteira entre a realidade e a hiper-realidade? Do outro lado, somos levados a imagens reais, no entanto vindas de um ecrã convexo (aqui, a realidade começa a "ceder") e, obra determinante, um filme projectado em dois ecrãs circulares, Olho Zoomórfico(2017), onde duas personagens, Margot e Ngueve, falam do princípio e fim da "natureza natural" e das imagens da natureza que dela se autonomizam.