As salas de pintura e escultura do século XIX encontram-se encerradas para obras de remodelação durante o mês de Fevereiro
Os amantes da pintura e escultura do século XIX vão ter de esperar até 1 de Março para voltar a visitar a colecção da Fundação Calouste Gulbenkian dedicada a este período histórico. A galeria doMuseu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, encerra em Fevereiro para obras de remodelação do interior.
"As peças serão as mesmas, mas a remodelação irá possibilitar uma visão mais ampla, com uma nova disposição e apresentação", indicou o museu. O percurso com aquelas obras, que se encontrava até agora desenhado em várias divisórias, será reorganizado, e a colecção passará a ser apresentada em espaço aberto.
Ainda segundo a Gulbenkian, a Sala Lalique - com a colecção de René Lalique (1860-1945), de jóias e outros objectos - terá acesso pela porta da saída do museu enquanto estiverem a decorrer as obras. Esta sala não será alvo de remodelação, mas como o acesso era feito pela galeria de pintura e escultura, verá a sua entrada alterada.
"A última vez que o Museu realizou obras foi em 2000, tendo, na altura, sido completamente renovado e modernizado. Desde então tiveram lugar intervenções esporádicas em alguns núcleos como o de Arte Egípcia, Marfins, Manuscritos e Pintura Flamenga.
Seguir-se-ão outras intervenções noutros núcleos do Museu em datas a definir oportunamente", pode ler-se no site da instituição.
Inaugurado em 1969, o Museu Gulbenkian acolhe um acervo com a colecção de arte do coleccionador arménio Calouste Sarkis Gulbenkian, industrial de origem arménia que se fixou em Portugal, e que reuniu arte oriental e europeia ao longo da vida.
O acervo ascende a cerca de seis mil peças, que vão desde a arte oriental e clássica, de arte egípcia, greco-romana, arte islâmica, da China e do Japão, e ainda arte europeia, desde o século XI ao século XX. O Museu Gulbenkian recebeu 217 mil visitantes em 2015.