Nasceu em Lisboa, em 1957, mas mudou-se para o Porto com apenas 3 meses. A canção Chico Fininho (1980) deu-lhe a fama e o rótulo de “pai do rock português”. Os temas que compôs com Carlos Tê tornaram-se clássicos e o álbum Mingos & Os Samurais, em 1990, foi o mais vendido da história da música portuguesa, com sete discos de platina(140 mil cópias). Casou duas vezes e tem três filhos.
Nasceu em Lisboa, em 1957, mas mudou-se para o Porto com apenas 3 meses. A canção Chico Fininho (1980) deu-lhe a fama e o rótulo de “pai do rock português”. Os temas que compôs com Carlos Tê tornaram-se clássicos e o álbum Mingos & Os Samurais, em 1990, foi o mais vendido da história da música portuguesa, com sete discos de platina(140 mil cópias). Casou duas vezes e tem três filhos.
Não é fácil chegar a casa de Rui Veloso, um hectare ajardinado perto de Belas, no concelho de Sintra. São 15h quando o músico abre a porta. "Perderam-se muito?" Encaminha-se para uma sala com discos de ouro e platina na parede e mesa de snooker a um canto. Pega numa guitarra nova, põe um vinil dos Police no prato da aparelhagem. Depois, levanta-se da chaise longue. Está sol lá fora. Avança pela relva, leva as mãos nos bolsos e um cão atrás: "Ah, ah, ah, chibo, chibo!" Pára junto à rede, dá uma folha ao veado Marco, acorrem alguns chibos e uma cabra: "Ai vais prò tacho, vais!" Aos 50 anos, o que Rui Veloso quer continuar a fazer é música e a viver no campo. As gruas que ameaçam encher Belas de moradias assustam-no. Se pudesse, pegava na quinta às costas e mudava-se para o Alentejo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.