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Inês Homem de Melo: “A pandemia foi a melhor coisa que aconteceu à saúde mental”

Inês Homem de Melo: “A pandemia foi a melhor coisa que aconteceu à saúde mental”
Vanda Marques 05 de abril de 2022 às 14:00

Divide-se entre a música e a Psiquiatria. Foi finalista do Festival da Canção e está a preparar um álbum sobre saúde mental. Diz que o impacto da Covid-19 fez com que as pessoas pedissem ajuda mais cedo.

Inês Homem de Melo diz que não há nada pior na saúde mental do que o adiamento dos cuidados. Por isso, defende que a pandemia foi essencial para derrubar estigmas. A psiquiatra, que usa a música como ferramenta, explica que o efeito de uma canção no cérebro pode ajudar pessoas com Alzheimer ou depressão, mas tem de ser uma canção de que se goste. “Não dá para prescrever dois Carlos Tê e dizer que isso passa”, diz à SÁBADO a cantora de 30 anos. Filha de médicos, começou a cantar aos 8 anos e sempre sonhou com o Festival da Canção. Este ano cumpriu o seu objetivo e ficou entre os 10 finalistas. Diz que prefere músicas que contem histórias, como Todos Os Homens São Maricas Quando Estão Com Gripe, cantada por Vitorino e com letra de António Lobo Antunes. E define-se como cantora de world music.

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