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Concessão de crédito para a casa acelera há 21 meses. Atinge os 108,1 mil milhões de euros

Negócios 27 de outubro de 2025 às 12:17

Em setembro, o montante total de empréstimos a particulares cresceu 8,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Para a habitação, a subida foi de 8,9%.

A concessão de crédito à habitação está a acelerar há 21 meses consecutivos. Em setembro, o montante total deste tipo de empréstimos a particulares cresceu 8,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.
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O stock de empréstimos para habitação aumentou 986 milhões de euros relativamente a agosto, totalizando 108,1 mil milhões de euros no final de setembro, de acordo com o supervisor. Em comparação com o mês homólogo, cresceu 8,9% (o que compara com os 8,4% registados em agosto), "mantendo-se a trajetória de aceleração observada desde janeiro de 2024", indica. Já no caso dos empréstimos ao consumo e outros fins, o montante aumentou 229 milhões de euros relativamente a agosto, para 33,2 mil milhões de euros. A taxa de variação anual foi assim de 7,6% (abaixo dos 7,7% de agosto), resultante de um crescimento de 6,7% nos empréstimos para consumo e de 9,2% nos empréstimos para outros fins. O montante total de crédito pessoal ascendia a 13,2 mil milhões de euros no fim de setembro, correspondendo a um acréscimo de 77 milhões de euros em relação ao final de agosto - o que representa um crescimento homólogo de 7,1%. De forma agregada, em setembro, o montante total de empréstimos a particulares cresceu 8,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
No caso das empresas, o stock de empréstimos concedidos pelos bancos totalizava 74,2 mil milhões de euros no final de setembro, mais 279 milhões do que no final de agosto. Relativamente a setembro de 2024, o crescimento foi de 4,2% (acima dos 4% registados em agosto). As microempresas, as pequenas empresas e as grandes empresas mantiveram taxas de variação anual positivas (12,6%, 3,8% e 0,9%, respetivamente). Os empréstimos às médias empresas registaram uma taxa de variação anual negativa (-1,1%), situação que se observa desde julho de 2022. O crédito ao setor da construção e atividades imobiliárias acelerou pelo quinto mês consecutivo, com a taxa de variação anual a situar-se em 8,4% (8,2% em agosto). No comércio, transportes e alojamento, a taxa de variação anual foi de 2,8%. O Banco de Portugal destaca que, neste agregado, registaram-se comportamentos diferenciados: o crédito ao setor do alojamento e restauração e o crédito ao setor do comércio cresceram em relação ao mês homólogo 3,9% e 4,3%, respetivamente, enquanto o crédito ao setor dos transportes e armazenagem diminuiu 3%. (Notícia atualizada às 11:30)
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