"Não queremos ser um peso para os nossos parceiros, nem mais um dia, nem mais um segundo", disse Passos Coelho em entrevista à Reuters.
O novo Governo português quer surpreender pela positiva e ir além das metas comprometidas com a UE e o FMI no resgate de Portugal, disse Passos Coelho em entrevista à Reuters. O presidente do PSD frisou que "em primeiro lugar, é preciso não deixar qualquer dúvida quanto ao grau de compromisso com as metas" acordadas. "Portugal precisa voltar a criar uma onda de confiança nos mercados", referiu, explicando que tal só será possível se começar por efectivar aquilo que foi acordado. “Eu acho que podemos surpreender e ir além (do que foi acordado)", afirmou, na primeira entrevista que concede depois de ter ganho as eleições. Passos Coelho adiantou à Reuters que Portugal trabalhará "o que for necessário, durante o tempo que for necessário, para que as medidas mais importantes possam ser tomadas de modo a que todos os prazos que estão previstos no acordo com a UE e FMI possam ser respeitados". "Não queremos ser um peso para os nossos parceiros, nem mais um dia, nem mais um segundo", disse. Pedro Passos Coelho destacou que o novo Governo vai "apostar em mais concorrência, num processo de privatizações que seja transparente" e numa redução da dívida e despesa públicas sem por isso colocar em risco a coesão social. Pedro Passos Coelho está optimista quanto às negociações com o CDS-Partido Popular para formar uma coligação governativa.
Passos Coelho diz que Governo pode surpreender e ir além metas da troika
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Com eleições de quatro em quatro anos, ficamos com uma cidade desleixada durante três anos e onze meses e, por isso, é claramente já tempo de dar uma volta ao calendário eleitoral. Uma eleição autárquica por mês, já! É o que pedem todos os cidadãos!