
Explicador: Mpox não é a Covid
Há uma nova variante da anteriormente conhecida varíola dos macacos a alarmar as autoridades de saúde. É mais infeciosa e perigosa mas a sua transmissão continua a ser muito mais difícil que a dos vírus respiratórios.
Há uma nova variante da anteriormente conhecida varíola dos macacos a alarmar as autoridades de saúde. É mais infeciosa e perigosa mas a sua transmissão continua a ser muito mais difícil que a dos vírus respiratórios.
Na quinta-feira, depois de ter sido registado na Suécia o primeiro caso de uma variante mais contagiosa e perigosa da doença, a OMS alertou para a possibilidade de serem detetados na Europa outros casos importados de mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos.
Anúncio, que permitirá desbloquear fundos para o acesso às vacinas e uma resposta continental, surge na véspera de uma reunião do comité de emergência da OMS para avaliar se deve ser declarado o nível mais elevado de alerta sanitário a nível internacional, em resposta a esta doença.
A Organização Mundial da Saúde afirmou ter recebido relatos de casos em 26 países durante o último mês.
Edward Jenner observou que os ordenhadores de vacas que estavam em contacto com gado contaminado com a varíola bovina contraíam uma versão mais atenuada da doença.
A Organização Mundial da Saúde declarou em maio de 2023 o fim da emergência internacional associada ao surto de mpox, após o registo de cerca 87 mil infeções em 111 países, com 140 mortes.
A Direção-Geral da Saúde vai avançar com a vacinação preventiva contra a varíola dos macacos. Mais vale tarde do que nunca. Uso este exemplo para escrever sobre algo que me inquieta há vários anos: o culto português do silêncio.
A Organização Mundial de Saúde ativou o nível mais alto de alerta devido à varíola dos macacos.
Vacina contra a varíola Imvanex foi aprovada na UE em 2013 para a prevenção da varíola. Será alargada à monkeypox.
Esta é a primeira vez que muitos casos e aglomerados de varíola são relatados simultaneamente em muitos países em áreas geográficas da OMS amplamente díspares.
A DGS alerta que a infeção pode ser transmitida de uma pessoa para outra através de contacto físico próximo, incluindo contacto sexual.
A maioria das infeções situam-se em Lisboa e Vale do Tejo, mas também existem casos notificados nas regiões do Norte e Algarve.
A DGS confirmou o registo de 22 novos casos. A maioria dos casos foram notificados em Lisboa e Vale do Tejo.
Ainda não se considera campanhas de vacinação da população contra o vírus da varíola dos macacos. As vacinas a serem adquiridas serão para profissionais de saúde e contactos de risco de pessoas infetadas.
As autoridades de saúde do Reino Unido estão preocupadas com a possibilidade da disseminação da varíola dos macacos na população animal.
Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.