Greve geral: trabalhadores do Município de Lisboa anunciam adesão à paralisação
Sindicato sublinha que o pacote laboral defendido pelo Governo representa "um gravíssimo retrocesso nos seus direitos".
Sindicato sublinha que o pacote laboral defendido pelo Governo representa "um gravíssimo retrocesso nos seus direitos".
Os trabalhadores da empresa municipal lisboeta queixam-se de falta de resposta às suas reivindicações e pedem integração nos quadros da empresa para quem tem contratos a termo.
Fora do acordo ficam o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS), que diz ser o mais representativo, e o Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil.
Em comunicado, o SNBS considerou que o acordo proposto "é injusto, lesivo e propício a gerar conflitos e divisões internas".
Governo e SNBS estiveram reunidos durante cerca de três horas. Suplemento semelhante ao das forças de segurança é o que mais divide as duas partes.
A reunião está marcada para as 15:30, no edifício sede do Governo, em Lisboa.
Sindicato diz que o presidente da CML tem optado por "iludir os lisboetas e os trabalhadores do município" em vez de assumir responsabilidades perante os problemas na higiene urbana.
Os trabalhadores da higiene urbana do município de Lisboa estão em greve desde quarta-feira e até 2 de janeiro.
Os trabalhadores da higiene urbana do município de Lisboa estão desde quarta-feira e até 02 de janeiro em greve ao trabalho extraordinário, a que se junta uma greve de 24 horas durante dois dias hoje e na sexta-feira.
Em causa está a greve geral dos trabalhadores da higiene urbana em Lisboa, convocada para 26 e 27 de dezembro, assim como a greve ao trabalho extraordinário, entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo, ou seja, no período de 25 a 31 de dezembro.
Haverá recolha escassa de lixo em Lisboa entre o Natal e o Ano Novo. Câmara acusa sindicatos de não negociar, mas, segundo o que estes dizem à SÁBADO, há muito que a autarquia está sob aviso.
Sindicatos de trabalhadores da higiene urbana marcaram uma greve geral nos dias 26 e 27 de dezembro e ao trabalho extraordinário entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo.
O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa justifica a greve com "as não respostas do executivo" da autarquia, liderada pelo social-democrata Carlos Moedas, aos problemas que afetam o setor da Higiene Urbana.
O PS acusa Moedas de não saber gerir a higiene urbana em Lisboa, o PSD diz que a culpa é de Costa. Trabalhadores apontam as culpas a todos – acusam a autarquia de mentir.
Questionado sobre a acumulação de lixo nas ruas, Anacoreta Correia indicou que entre 2022 e este ano já foram investidos 17,5 milhões de euros no âmbito da higiene urbana.
Greve estende-se até 31 de outubro. Em causa está o pedido por melhores condições salariais.