
Mais de 300 trabalhadores querem abandonar a Groundforce
O sindicato teve conhecimento, desde que foi pedida a insolvência da Groundforce, há dois anos, de muitas intenções de saída da empresa.
O sindicato teve conhecimento, desde que foi pedida a insolvência da Groundforce, há dois anos, de muitas intenções de saída da empresa.
A insolvência da Groundforce foi aprovada pelo tribunal da Comarca de Lisboa, dando razão ao pedido da TAP.
Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos anunciou decisão sobre greve prevista na Groundforce, nos dias 30, 31 de julho e 1 de agosto, depois da confirmação da TAP do pagamento aos trabalhadores.
Licença termina a 31 de dezembro deste ano e Groundforce tem de pagar por ela uma taxa de ocupação. A Aeroportos de Portugal diz que empresa de handling tem dívida de 769,6 mil euros.
Nos aeroportos do Porto, Faro, Funchal e Porto Santo a greve não regista, pelo menos até ao momento, impacto significativo.
Empresa diz que não quer adiantamentos do subsídios de férias da TAP, mas que a companhia aérea "pague os serviços já prestados".
Companhia aérea diz que proposta feita à Groundforce contempla a realização de um novo adiantamento "por conta de serviços prestados e a prestar" com o objetivo de viabilizar o pagamento daquele subsídio, evitando que "se precipite um cenário de disrupção numa altura crítica para os clientes".
Os salários de fevereiro dos 2.400 trabalhadores da SPdH/Groundforce já foram pagos, com recurso às verbas recebidas da TAP, segundo a Comissão de Trabalhadores
O Conselho de Administração da empresa deu luz verde ao acordo com a TAP, que prevê a compra dos equipamentos e desbloqueia assim o pagamento de salários e despesas no curto prazo.
Os contratos para a aquisição de equipamentos à Groundforce foram já assinados e a TAP diz já ter feito as transferências necessárias ao pagamentos dos salários em atraso dos trabalhadores da empresa.
"Queremos os nossos salários", gritam os trabalhadores em frente ao Palácio de Belém, cujos representantes serão recebidos por uma equipa do Presidente da República.
Na semana passada soube-se que as ações da Pasogal já estão penhoradas, não podendo ser dadas como garantia para receber um adiantamento da TAP que serviria para pagar os salários aos 2.400 trabalhadores, nem para um empréstimo, para fazer face às necessidades de tesouraria a curto e médio prazo.
A Sitava agendou uma reunião com a direcção da Groundforce e com o Ministério da Administração Interna para discutir as agressões aos trabalhadores da Groundforce.
Sindicato refere "mais de uma dezena de episódios" desde o início do ano.
A TAP SGPS obteve um prejuízo de 76,8 milhões de euros em 2011, um agravamento de 19,7 milhões de euros relativamente ao ano anterior, penalizada sobretudo pelos resultados da ex-VEM, revelam as contas divulgadas pela Parpública.
O Grupo TAP fechou 2011 com capitais próprios negativos "abaixo dos 350 milhões de euros", segundo a Parpública, que diz que a reprivatização da empresa é imprescindível para a sua sustentabilidade.