
Se for festejar o Santo António em Lisboa saiba que não há metro depois das 20h e há greve da Carris
Trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas.
Trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas.
A greve foi marcada às primeiras e últimas horas do serviço diário de cada profissional dos vários setores (tráfego, oficinas ou administrativo), em protesto pelo impasse das negociações com a transportadora.
Greve de 24 horas irá decorrer entre os dias 2 e 6 de junho.
A paralisação foi convocada contra "a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional", "o recurso sistemático a trabalhadores de empresas de trabalho temporário" e o "trabalho suplementar em incumprimento com os limites legais em vigor".
Os trabalhadores da empresa de 'handling' (assistência em terra) convocaram uma greve de dois dias nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Porto Santo, que irá decorrer entre as 00h00 de sábado até às 24:00 horas de domingo.
No final da quarta reunião com o conselho de administração do ML os sindicatos divulgaram que a empresa "transmitiu que face à atual situação política e às dificuldades naturais de não ter orientações tutelares, entende suspender das reuniões do regulamento de carreiras".
Em 18 de janeiro, as estruturas sindicais rejeitaram o aumento salarial de 10 euros apresentado pela empresa, reivindicando uma subida semelhante à ocorrida no salário mínimo nacional (40 euros).
Este é o quarto dia de greve de trabalhadores das rodoviárias privadas, que cumpriram paralisações nos dias 20 de setembro, 1 de outubro e 22 de novembro.
A insolvência da Groundforce foi aprovada pelo tribunal da Comarca de Lisboa, dando razão ao pedido da TAP.
Mantém-se, no entanto, um pré-aviso de greve para a segunda quinzena de agosto, do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP).
Companhia aérea diz que proposta feita à Groundforce contempla a realização de um novo adiantamento "por conta de serviços prestados e a prestar" com o objetivo de viabilizar o pagamento daquele subsídio, evitando que "se precipite um cenário de disrupção numa altura crítica para os clientes".
Sindicatos explicam que o aumento proposto pelo Conselho de Administração "é manifestamente insuficiente, porque ano após ano os trabalhadores do Metro de Lisboa têm visto o seu poder de compra ser drasticamente reduzido".
De acordo com a estrutura sindical, "terá sido proposto ao acionista maioritário da Groundforce, Alfredo Casimiro, da Pasogal SGPS, um desbloqueamento das verbas necessárias para o pagamento dos salários dos trabalhadores tendo como contrapartida e garantia do empréstimo as ações que o mesmo detém na empresa".
Os detalhes do acordo só serão divulgados no fim das negociações, que devem ocorrer no final do dia desta sexta-feira.
A transportadora portuguesa esclareceu que "não tem plano de retoma", acrescentando que "há várias simulações que acomodam diversas avaliações da situação".
O pré-aviso de greve tem efeitos a partir de dia 24 de outubro até 31 de dezembro.