
DGS quer evitar que erros na alimentação matem mais que o tabaco
A DGS aponta que a alimentação inadequada, uma das principais causas evitáveis das doenças crónicas não transmissíveis, "contribuiu para 11,4% da mortalidade, no ano de 2019".
A DGS aponta que a alimentação inadequada, uma das principais causas evitáveis das doenças crónicas não transmissíveis, "contribuiu para 11,4% da mortalidade, no ano de 2019".
A Direção Geral da Saúde divulgou esta terça-feira os resultados da reformulação alimentar em Portugal para a redução do sal e açúcar. O consumo excessivo de açúcar, sal e gorduras continua a ser um dos “maiores riscos para a saúde pública em Portugal”.
Profissionais de saúde dispõem agora de um guião desenvolvido pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, que também pode ser aplicado a utentes com fatores de risco.
Os hábitos alimentares inadequados continuam no top 5 dos fatores que mais contribuem para a perda de anos de vida saudável pelos portugueses. Entre eles contam-se o elevado consumo de carne vermelha e de sal e também o baixo consumo de cereais integrais.
Desde o atum, à sardinha e às leguminosas, a DGS lançou um manual com “dezenas de receitas saudáveis, saborosas, rápidas e fáceis de preparar" em tempos de isolamento social.
Estudo recomenda ajuda aos consumidores para adoção de escolhas alimentares mais saudáveis. Sistema de rotulagem deve ser "único e consensual para os cidadãos" e adaptável.
Graça Freitas explicou que o incentivo ao consumo destes alimentos pretende ser uma estratégia para modificar "passo a passo" a dieta dos portugueses.
Da tabela que define o perfil dos alimentos e bebidas com publicidade dirigida a menores de 16 anos fazem ainda parte o leite achocolatado, a manteiga, os queijos e pão, os preparados de carne e até as conservas.
Em 2017, primeiro ano de aplicação do imposto especial de consumo sobre os refrigerantes, o consumo per capita tinha sido de 75 litros (4,4 Kg de açúcar).
O guia alimentar (Roda dos Alimentos) para a população portuguesa foi desenvolvido em 2003 e precisa de ser revisto, segundo o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.
Legislação estava prevista entrar em vigor este domingo mas a DGS ainda está a finalizar o documento que indica quais são os produtos abrangidos.
Hoje, se pudesse, não escreveria este artigo de opinião e deixaria aqui apenas o link para os princípios base do "Planeamento de Refeições Vegetarianas para Crianças em Restauração Colectiva"