
Concentração de gases com efeito de estufa atingiu novo recorde em 2022
Ocorrência contribuiu para o aumento da temperatura global e para o surgimento de fenómenos meteorológicos extremos.
Ocorrência contribuiu para o aumento da temperatura global e para o surgimento de fenómenos meteorológicos extremos.
O fenómeno "tem impacto na temperatura global especialmente no ano seguinte ao seu desenvolvimento, neste caso em 2024", segundo um relatório do secretário-geral da OMM.
O mês mais quente alguma vez registado até agora foi julho de 2019. "A era da ebulição global chegou", avisou o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Valor alcançou-se em 2022, indica relatório do Estado do Clima na Europa de 2022. Costa de Portugal é das zonas com maior potencial para produzir energia eólica.
Organização Meteorológica Mundial alerta que degelo não pode ser parado "a menos que seja criada uma forma de remover o CO2 da atmosfera".
Os dados são preocupantes uma vez que as temperaturas aumentaram mais do dobro da média global nos últimos 30 anos. Segundo os especialistas, o impacto, nos próximos tempos, será ainda mais significativo a nível social, económico e nos ecossistemas.
Os combustíveis fósseis estão atualmente num momento de alta procura, tendo também aumentado o seu preço.
ONU aponta para uma probabilidade de quase 50%. É 93% provável que a temperatura média para o período 2022-2026 seja superior à dos últimos cinco anos.
ONU validou temperatura recorde registada a 20 de junho, um novo "sinal de aviso sobre as alterações climáticas".
"A tendência negativa do clima continuará durante as próximas décadas, independentemente do nosso sucesso na mitigação. Por conseguinte, é importante investir na adaptação. Uma das formas mais poderosas de adaptação é investir em serviços de alerta precoce e em redes de observação meteorológica", alertou.
Organização Meteorológica Mundial lembra que uma em cada três pessoas no mundo não está coberta por sistemas de alerta precoce contra tempestades, inundações, secas ou incêndios florestais.
O chefe da agência meteorológica da ONU apontou que a redução no consumo de energia devido ao novo coronavírus está a contribuir para a melhoria da qualidade do ar na China.
As alterações climáticas geradas pelo armazenamento nos oceanos do aquecimento global resultam na maior frequência de fenómenos meteorológicos extremos como ciclones e tempestades tropicais.
Valores de 2018, comparados com o ano anterior, superaram o ritmo de subida que se verificou entre 2005 e 2015.
As temperaturas deste ano ficam em segundo lugar, acima de 2015 mas abaixo de 2016, anunciou a Organização Meteorológica Mundial.
No balanço de 2017, feito no arranque da cimeira do clima em Bona, a organização meteorológica da ONU dá conta do papel das altas temperaturas, da seca e dos ventos do furacão Ophelia no agravamento dos incêndios que mataram mais de 100 pessoas em Portugal em Junho e Outubro.