O Ministério do Ambiente anunciou na segunda-feira o prolongamento por mais 30 dias de todas as medidas provisórias impostas à empresa Celtejo, nomeadamente a redução de 50% do volume diário de descargas de efluentes no rio.
Autoridade revela que parâmetros não foram cumpridos, mas considera improvável que tenha sido esta a origem da espuma.
Estação não está a cumprir os parâmetros a que é obrigada.
Os níveis de celulose detectados pelas análises superam cinco mil vezes o recomendado.
"Não temos qualquer anomalia ou qualquer descarga e a produção ao longo das últimas semanas tem sido estável", garante a Celtejo.
"O acumular da carga orgânica nestas localizações do rio, com origem nas indústrias de pasta de papel localizadas a montante, tem um impacto negativo e significativo na qualidade da água no rio Tejo", confirmou a Agência Portuguesa do Ambiente
O inquérito está a ser dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Acção Penal de Castelo Branco. Navigator, Celtejo e Paper Prime serão as empresas envolvidas
