
Doenças evitáveis por vacinação estão a aumentar na Europa
Os casos de sarampo e tosse convulsa têm vindo a aumentar após a diminuição dos níveis durante a pandemia de covid-19.
Os casos de sarampo e tosse convulsa têm vindo a aumentar após a diminuição dos níveis durante a pandemia de covid-19.
Mais de 58 mil casos foram registados em 41 dos 53 países da região - o que representa um aumento de 30% em termos homólogos, além de milhares de hospitalizações e uma dezena de mortes.
Nas últimas semanas, o país contabilizou três casos de sarampo, dois dos quais importados.
Pizarro recordou que em maio deste ano, no concurso para jovens especialistas de medicina geral e familiar foram recrutados 314 especialistas, o que significa "um pouco mais de 90% dos que tinham acabado a especialidade no final de 2022".
"Os casos notificados têm sido situações com resolução clínica, não tendo ocorrido casos graves", refere a DGS.
DGS alerta para os sintomas a que se deve estar atento: dor abdominal, náuseas e vómitos, diarreia, com mais de uma semana de evolução e prostração importante podem coexistir com sintomas respiratórios e febre.
Um novo estudo mostra que é mais comum registarem-se lesões nos órgãos entre os pacientes que experienciaram sintomas mais agressivos de covid-19.
Quase dois terços dos adultos e 8% das crianças com menos de cinco anos têm excesso de peso, aponta a OMS.
Portugal faz parte de um projeto piloto, levado a cabo pela Organização Mundial de Saúde, que pretende avaliar e reforçar a resposta a emergências de saúde pública dos Estados membros das Nações Unidas.
Relatório Europeu da Saúde 2021 da OMS diz que é ainda desconhecido como se dá o desenvolvimento e gravidade da doença contínua durante semanas ou meses após a fase aguda da infeção.
"Entre 2010 e 2018, a mortalidade prematura devido a doenças cardiovasculares diminuiu quase 20% e quase 10% devido ao cancro, embora o cancro ainda represente mais de 20% de todas as mortes, situação agravada pelo impacto da pandemia no rastreio e tratamento", refere o Relatório Europeu da Saúde 2021.
Circulação desta variante voltou a tornar a Europa o epicentro da pandemia da covid-19.
Será preciso voltar a usar mais a máscara e fazer mais zaragatoas. Mas não se assuste: o inverno do ano passado não se vai repetir. Dois especialistas disseram à SÁBADO o que podemos esperar da reunião do Infarmed da próxima sexta-feira.
"Uma quarta vaga com a dimensão e a gravidade das anteriores será muito pouco provável, mas Portugal faz parte de um mundo aberto", recordou vice-presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública.
Para a Organização Mundial da Saúde o aumento de casos é explicado pela combinação da insuficiente cobertura vacinal com o relaxamento das medidas anti-covid. E deixa o alerta: "poderemos ver mais meio milhão de mortes por covid-19 na região até fevereiro
Sobre a administração de vacinas a menores de 12 anos, a OMS indicou que divulgará novas orientações quando houver novas evidências dos estudos de vacinas que estão a decorrer.