
Açores detetam caso de infeção por Monkeypox em utente não residente
Quando se deslocou aos serviços de saúde, o utente já estava "numa fase final da doença, com risco controlado".
Quando se deslocou aos serviços de saúde, o utente já estava "numa fase final da doença, com risco controlado".
De acordo com dados da Direção-Geral da Saúde de dezembro do ano passado, registaram-se em Portugal três surtos da doença e duas mortes desde maio de 2022.
Segundo a geneticista Luísa Pereira, há "várias razões a contribuir para o risco elevado de pandemias". Uma delas é a "cada vez maior globalização e destruição de ambientes naturais".
No total, foram notificados 1.206 casos no Sistema de Informação Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE).
"Portugal tem atualmente um 'stock' de vacinas contra o vírus mpox e está na disposição de ceder entre 10% a 15% deste 'stock' de vacinas", indica o gabinete tutelado por Ana Paula Martins.
Na carta Stella Kyriakides defendeu que, perante o surto em vários países africanos, é necessário "agir em conjunto, de forma coordenada e sustentada".
Há uma nova variante da anteriormente conhecida varíola dos macacos a alarmar as autoridades de saúde. É mais infeciosa e perigosa mas a sua transmissão continua a ser muito mais difícil que a dos vírus respiratórios.
A Suécia é o único país europeu em que foi detetado um caso importado de mpox clade 1, a variante mais perigosa da doença.
O mais recente surto é causado pelo 'clade I', da África Central, que é diferente do que causou o surto em 2022, com vários casos na Europa, o 'clade II', da África Oriental, indica.
Apesar dos apelos à calma, vigilância e prevenção, é de temer uma vaga alarmista de que as autoridades da China, responsáveis pela ocultação da eclosão da epidemia de coronavírus em Wuhan, em Dezembro 2019, deram os primeiros sinais.
A DGS explica que "todos os casos reportados em Portugal são da clade I IIb do vírus monkeypox, não tendo sido identificado nenhum caso pela clade I".
Na quinta-feira, depois de ter sido registado na Suécia o primeiro caso de uma variante mais contagiosa e perigosa da doença, a OMS alertou para a possibilidade de serem detetados na Europa outros casos importados de mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos.
As províncias de Kivu Sul, Kivu Norte, Tshopo (leste), Équateur, Nord-Ubangi, Tshuapa, Mongala (norte) e Sankuru (centro) são as mais afetadas.
Anúncio, que permitirá desbloquear fundos para o acesso às vacinas e uma resposta continental, surge na véspera de uma reunião do comité de emergência da OMS para avaliar se deve ser declarado o nível mais elevado de alerta sanitário a nível internacional, em resposta a esta doença.
A Organização Mundial da Saúde afirmou ter recebido relatos de casos em 26 países durante o último mês.
A Organização Mundial da Saúde declarou em maio de 2023 o fim da emergência internacional associada ao surto de mpox, após o registo de cerca 87 mil infeções em 111 países, com 140 mortes.