
Mutualista Montepio aprovam contas de 2019
Os associados da Associação Mutualista Montepio aprovaram, por maioria de 89,09%, as contas individuais da Associação referentes ao exercício de 2019.
Os associados da Associação Mutualista Montepio aprovaram, por maioria de 89,09%, as contas individuais da Associação referentes ao exercício de 2019.
O "chumbo" pela Autoridade de Supervisão de Seguros (ASF) à venda da Montepio Seguros ao grupo chinês CEFC deveu-se ao não cumprimento de todos os requisitos, nomeadamente a falta de informação adicional solicitada a outros reguladores, explicou esta quarta-feira o presidente da entidade reguladora, José Almaça, no Parlamento.
A Montepio Seguros, dona da Lusitania, já não vai ser alienada aos chineses da CEFC China Energy. O travão foi posto pela ASF, que decidiu colocar um ponto final na operação.
A Lusitania teve prejuízos de 16 milhões de euros em 2017. Em 2016, as perdas tinham sido de 34,6 milhões, valor que resultou de uma revisão em baixa face aos 8,4 milhões que estavam contabilizados. A companhia de seguros do ex-BPN foi a grande responsável. O Público refere que a accionista Montepio injectou 30 milhões este ano.
A Gulbenkian diz não ter sido esclarecida, pelo grupo chinês CEFC, das notícias sobre investigações ao seu fundador. Foi a razão para a queda da venda da Partex. O Montepio, pelo contrário, assegura que os contactos se mantêm.
A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou que "decidiu pôr termo à negociação" que tinha como objectivo vender a Partex. Em causa estão as suspeitas em torno do grupo chinês que estava interessado neste activo.
Adversários e dissidentes estão em conversações com o objectivo de formar uma lista credível e capaz de derrotar Tomás Correia nas eleições de Dezembro.
O presidente da associação mutualista disse em Setembro que o grupo privado que quer comprar 60% da Montepio Seguros foi encaminhado pelo gabinete de António Costa, avança o Público.
Segundo o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, Tomás Correia, foi do gabinete de António Costa que veio a sugestão de negociar com a CEFC-China Energy Company Limited
A forte revisão em baixa do valor patrimonial da Lusitânia Seguros, por causa de um activo tóxico adquirido ao antigo BPN, pode forçar a Mutualista Montepio a ter que aumentar o capital da empresa, caso a venda da "holding" seguradora a um grupo chinês não se concretize.
CEFC também está a negociar a compra da Partex, petrolífera da Fundação Calouste Gulbenkian
Ye Jianming, fundador e presidente da CEFC China Energy, que no ano passado adquiriu as seguradoras da Associação Mutualista Montepio, está a ser investigado na China.
A CEFC China refuta as informações que apontavam para uma possível desistência do negócio e diz estar "fortemente empenhada" na sua concretização.
Desde Novembro que o negócio de entrada da CEFC no Montepio está em cima da mesa. A avaliação da ASF está em curso, mas não há qualquer operação notificada pela Autoridade da Concorrência. O Público escreve que as contas da Montepio Seguros estão a dificultar o negócio. O Eco sublinha que a compra da Partex é a prioridade para os chineses.
A maioria do capital da área de seguros da mutualista do Montepio foi vendida ao grupo chinês CEFC, no âmbito do acordo de parceria assinada em Setembro. O valor não foi revelado, mas a entrada será feita mediante aumento de capital.
O auditor externo voltou a chamar à atenção a entidade liderada por Tomás Correia para os investimentos financeiros, segundo o Público. Em causa está a avaliação da participação na Caixa Económica Montepio geral.