
Governo aprova saída da CGD do Banco Comercial do Atlântico
O banco público já pode avançar com a venda da participação no cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico. Os moldes do processo de alienação foram publicados esta sexta-feira.
O banco público já pode avançar com a venda da participação no cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico. Os moldes do processo de alienação foram publicados esta sexta-feira.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, anunciou que o banco público vai vender a participação que detém no cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico, mantendo a posição que detém no banco Interatlântico.
A CGD vai alienar a participação no Banco Comercial do Atlântico (BCA), no qual detém 59%, mantendo-se no Interatlântico (onde tem uma participação de 71%).
Além de prometer ajudar o Banco Caixa Geral a impulsionar o crescimento e a dar o "salto tecnológico", o Abanca garante querer integrar equipas e que há "baixa sobreposição" de balcões entre entidades.
A Caixa Geral de Depósitos recebe 565 milhões de euros pelas vendas das filiais em Espanha e África do Sul. Liberta capital, reduz o perfil de risco e a presença internacional.
O Capitec propõe o equivalente a 187 milhões de euros para ficar com o Mercantile Bank, o banco que a Caixa Geral de Depósitos detém a 100% na África do Sul.
Já há compradores para o espanhol Banco Caixa Geral e o africano Mercantile, que pertencem à Caixa Geral de Depósitos
A gestão da Caixa Geral de Depósitos já entregou os seus nomes para a alienação do espanhol BCG e do sul-africano Mercantile. A palavra final é do Conselho de Ministros.
Os interessados na compra das operações da CGD em Espanha tinham até 10 de Setembro para apresentarem uma proposta vinculativa. E foi o que os três interessados fizeram, revela o Cinco Días, que acrescenta que o Abanca é o melhor colocado.
Governo anunciou que a CGD irá manter o banco que tem em França, mas que irá reduzir as operações em Cabo Verde e em Moçambique.
Os quatro convidados têm até 31 de Agosto para apresentarem ofertas vinculativas pelo Mercantile. Já os três candidatos ao Banco Caixa Geral podem demorar-se mais uma semana e meia, segundo o calendário definido por Ricardo Mourinho Félix.
O Conselho de Ministros escolheu quais os investidores, entre os que apresentaram ofertas não vinculativas, devem ser convidados pela Caixa a apresentar propostas vinculativas.
Os cadernos de encargos para as alienações da Caixa em Espanha e África do Sul prevêem a entrega de todos os dados ao Tribunal de Contas. Ao contrário do que ocorreu na privatização da Fidelidade, a CMVM não é contemplada.
Já há cadernos de encargos para as alienações do Mercantile Bank, na África do Sul, e do Banco Caixa Geral, em Espanha. A fase para as propostas vinculativas inicia-se. A decisão final cabe ao Conselho de Ministros.
Já há cadernos de encargos para as alienações do Mercantile Bank, na África do Sul, e do Banco Caixa Geral, em Espanha. A fase para as propostas vinculativas inicia-se. A decisão final cabe ao Conselho de Ministros.
O Banco Caixa Geral Espanha "é um banco mais fácil de vender", admite Francisco Cary, administrador da CGD. O também "chairman" da instituição diz que a Lone Star, que olhou para a operação, não era a melhor opção.