
Como foi o lápis azul da censura na publicidade
Riscou o slogan de Fernando Pessoa (“primeiro estranha-se, depois entranha-se”). Agora é a vez de a Renova ser alvo em Paris.
Riscou o slogan de Fernando Pessoa (“primeiro estranha-se, depois entranha-se”). Agora é a vez de a Renova ser alvo em Paris.
O passado pode ter-lhe trazido péssima reputação, mas o "Olímpico 291" do presente já só é usado como símbolo de poder criativo
Não usam lápis azul, mas decidem que fotografias entram nas redes sociais. A de sete mães nuas a amamentar foi logo posta fora.
Um coronel reformado é encarregue de usar o lápis azul para cortar, nos jornais, aquilo que não é conveniente que o "povo" saiba. Mas eis que vem o 25 de Abril de 1974 e o coronel enlouquece. Vai para os cafés e risca, com um lápis azul, as notícias que dizem respeito à revolução dos cravos. É assim 'Lápis Azul', a curta-metragem que assinala a estreia na realização de Rafael Antunes e que devolve ao contacto do público, no papel de protagonista, o actor António Rama.