
Autarca, arguido e talvez candidato
De norte a sul, há inquéritos pendentes. A um ano das autárquicas, somam-se suspeitas de corrupção, peculato, abuso de poder. Mas até agora nenhuma condenação e poucas acusações.
De norte a sul, há inquéritos pendentes. A um ano das autárquicas, somam-se suspeitas de corrupção, peculato, abuso de poder. Mas até agora nenhuma condenação e poucas acusações.
O ex-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal volta agora a ser um dos 29 arguidos do processo principal em fase e instrução sobre alegada viciação de procedimentos de contratação pública.
Juíza declara o “caráter urgente” da instrução do processo e diz que a fase instrutória “deverá correr termos sem limitações”.
Juiz de instrução do Porto invocou artigo do Código do Processo Penal, que permite a separação de processos "sempre conexão puder representar um grave risco para a pretensão punitiva do Estado".
O vice-presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Inácio Ribeiro, é acusado em processo sobre negócios suspeitos de três empresas com pelo menos 53 autarquias e o organismo.
No dia 25 de outubro, o MP deduziu acusação contra 29 arguidos (21 pessoas individuais e oito entidades coletivas), incluindo o ex-presidente da TPNP, Melchior Moreira, que se encontra em prisão preventiva desde 18 de outubro de 2018.
Segundo o despacho de acusação sobre a alegada corrupção na Turismo do Porto e Norte de Portugal, o MP decidiu continuar a investigar, num inquérito autónomo, os factos relacionados com as Lojas Interativas.
Autarcas acusados devido à instalação de uma loja interativa de turismo no concelho.
Manuel Moreira, que é arguido no processo Operação Éter, diz que aceitou a imposição por considerar que o importante era o concelho ter uma loja interativa.
A loja, financiada com 85% de fundos europeus, está sob investigação policial no âmbito da Operação Éter.