
Polacos decidem hoje quem será o novo presidente
A disputa será feita entre o liberal Rafal Trzaskowski, e o conservador, Karol Nawrocki, apoiado pelo partido de direita Lei e Justiça (PiS).
A disputa será feita entre o liberal Rafal Trzaskowski, e o conservador, Karol Nawrocki, apoiado pelo partido de direita Lei e Justiça (PiS).
O candidato do Lei e Justiça, que promete relações tensas com a União Europeia e uma reforma judicial no país, terá vencido com 50,4% dos votos. O seu rival, o liberal Rafal Trzaskowski, ficou muito perto de uma surpresa, com 49,6% dos votos.
A unidade de investimento do BPI vê riscos na entrada da Jerónimo Martins num novo mercado, como anunciou Alexandre Soares dos Santos, pela história recente na Colômbia. A Polónia também pode trazer más notícias.
A ideia de encerrar o comércio aos domingos, numa base alternada, conta com o apoio do partido do Governo. A Jerónimo Martins faz 68% das suas vendas naquele país.
Depois das várias manifestações que decorreram em diversas cidades da Polónia e das ameaças feitas pela UE, o presidente polaco anunciou que vai vetar os projectos de lei com que o governo ultraconservador pretendia passar a controlar o sistema judicial.
Uma taxa progressiva sobre as retalhistas continua a ser analisada pelo governo polaco. A Biedronka, da dona do Pingo Doce, é a maior empresa do sector e será, portanto, penalizada. O Governo não quer ir contra Bruxelas.
A Jerónimo Martins propôs a distribuição de 235,6 milhões de euros em dividendos, o que equivale a 37,5 cêntimos por acção.
O jornal Wyborcza avança que o presidente da Polónia pretende apresentar legislação para a conversão voluntária dos créditos à habitação de francos suíços para zloty. A proposta aplica-se ao Bank Millennium, do BCP.
A bolsa nacional acompanha o pessimismo da generalidade dos índices europeus, pressionada pela desvalorização superior a 1% da Jerónimo Martins e do BCP. O grupo EDP evita maiores perdas.
A excepção são os bancos portugueses, que registam ganhos acentuados, com destaque para o Banif, que dispara mais de 18%, e para o BPI, que sobe quase 5,5% após ter apresentado resultados.
Se vier a ser aplicado a todas as retalhistas, o novo imposto na Polónia não afectará a rendibilidade da Jerónimo Martins. Esta é a perspectiva dos analistas, para quem o novo imposto deve ser visto como uma subida do IVA.
A bolsa nacional acompanha a tendência negativa das principais praças europeias, penalizada pelo BCP, que desce mais de 3,%, e pela Jerónimo Martins, com uma queda de 2,5%, após as eleições na Polónia.
Jerónimo Martins e BCP estão a registar duas das maiores quedas da sessão. Uma reacção à vitória do partido Lei e Justiça. que quer introduzir um novo imposto sobre ambos os sector. Algo que, a concretizar-se, irá afectar os resultados de ambas as empresas.
O partido polaco à frente das sondagens reforçou a intenção de impor uma taxa sobre as retalhistas, mas os novos termos parecem ser menos prejudiciais para a Jerónimo Martins acreditam os analistas. As acções recuam.
A semana arrancou de forma negativa para os bancos cotados, com o BCP a fixar um novo mínimo abaixo dos 5 cêntimos. A incerteza na venda do Novo Banco justifica a queda dos títulos do BCP e BPI, que nos espaço de três meses recuaram quase 3 mil milhões de euros.
A bolsa nacional já inverteu da tendência de ganhos e segue em queda, pressionada pela descida de quase 3% do BCP. Do lado oposto está a Jerónimo Martins, mas com ganhos inferiores a 0,5%. Entre as congéneres europeias a tendência é de ganhos com os investidores a aguardarem pela Fed.