
Juros da dívida portuguesa abaixo dos 1% pela primeira vez
Os juros portugueses a dez anos estão a negociar abaixo dos 1% pela primeira vez.
Os juros portugueses a dez anos estão a negociar abaixo dos 1% pela primeira vez.
O Governo não exclui a possibilidade de aproveitar o facto de os juros da dívida portuguesa estarem em mínimos históricos para antecipar o pagamento dos empréstimos aos credores europeus.
O anuncio da Fed de que os juros não sobem este ano devido à evolução mais fraca da economia está a ter impacto em quase todos os ativos. As bolsas caem e os juros da dívida atingem mínimos.
O diferencial entre os juros da dívida portuguesa e espanhola está em mínimos de janeiro de 2010. A melhoria do rating pela Standard & Poor's, as últimas decisões do Banco Central Europeu (BCE) e a incerteza política em Espanha justificam a reduçã
O diferencial entre os juros da dívida portuguesa e espanhola está em mínimos de janeiro de 2010. A melhoria do rating pela Standard & Poor's, as últimas decisões do Banco Central Europeu (BCE) e a incerteza política em Espanha justificam a redução do "spread".
As bolsas europeias marcaram oscilações ligeiras na sessão desta terça-feira, assim como os juros da dívida na generalidade dos países do euro, devido à incerteza em torno da votação do Brexit agendada para esta tarde.
As bolsas do Velho Continente negoceiam em queda depois de a China ter cortado as perspectivas de crescimento para 2019. Os juros da dívida na Zona Euro sobem com a "yield" das obrigações gregas a avançar ligeiramente antes de leilão a 10 anos.
Os dados económicos positivos na Alemanha e na China impulsionaram as bolsas europeias para máximos de quase cinco meses, enquanto os juros da dívida pública alemã seguem a caminho da maior subida semanal em mais de um ano.
Os juros da dívida grega a dez anos estão em mínimos de 13 anos no dia em que a Moody's poderá pronunciar-se sobre o rating da Grécia.
Os juros a dez anos estão a aliviar na sessão desta terça-feira, tendo já atingido mínimos históricos.
O sentimento negativo é generalizado entre as principais praças europeias, numa altura em que as tensões no comércio global continuam a marcar a agenda. A cautela do BCE continua a pressionar em baixa os juros da dívida soberana.
Os investidores continuam focados nas negociações entre os Estados Unidos e a China e no andamento da economia global e os sinais desta vez são positivos. Em Portugal os juros da dívida caem há cinco sessões e tocaram em novos mínimos desde março de 2015.
As bolsas europeias estão divididas entre ganhos e perdas ligeiras, numa manhã marcada pela cautela dos investidores face às incertezas do Brexit e da guerra comercial. O petróleo está em alta, assim como os juros da dívida na Europa.
As principais bolsas europeias negociaram em terreno positivo, exceção feita às praças lisboeta e londrina, no dia seguinte ao chumbo do acordo do Brexit. Já a generalidade dos juros da dívida apresentou fortes variações em alta, enquanto o euro perde terreno contra o dólar.
O início de ano marcado pela aversão dos investidores a activos considerados mais arriscados reforçou a aposta nas obrigações soberanas, o que colocou os juros da dívida alemã em mínimos de 20 meses e o ouro em máximos de seis meses.
Se a saída do "lixo" decretada por duas agências em 2017 contribuiu para o alívio dos juros da dívida portuguesa nesse ano, no ano que agora termina foi a vez de também a Moody's atribuir uma classificação de investimento às obrigações lusas.