Deixa arder que o Estado é bombeiro
O grande incêndio de Odemira lembrou o que já devíamos saber: enquanto os bombeiros receberem por área ardida, vamos continuar a subsidiar o desastre.
O grande incêndio de Odemira lembrou o que já devíamos saber: enquanto os bombeiros receberem por área ardida, vamos continuar a subsidiar o desastre.
Membro do Observatório Técnico Independente considera que a legislação sobre floresta "é um tremendo emaranhado".
Responsáveis da Autoridade Nacional de Proteção Civil não vão ser julgados pelos incêndios de 17 de junho de 2017.
Dois anos depois dos violentos incêndios, que mataram 66 pessoas, a floresta renasce de forma desordenada, 12 pessoas estão acusadas por 694 crimes e há muitas suspeitas sobre a reconstrução.
Foram analisados os limites de 67 plantações, maioritariamente nos distritos de Portalegre e Santarém, tendo sido apresentadas novas evidências sobre o comportamento invasor do eucalipto.
O Observatório fez uma comparação com os planos florestais de 2006/2007 e concluiu que "a actual revisão dos PROF propõe sempre metas muito semelhantes à situação de referência", o que sugere "não haver quase necessidade de alterações na composição das florestas de diversas regiões ou seja, abdicando de uma estratégia de mudança".
O Observatório sublinha ainda que a informação disponível não é suficiente para que se pronuncie, "mesmo que superficialmente", sobre "muitas das decisões do Conselho de Ministros.
Problema do nascimento descontrolado de eucalipto "é generalizado na área que ardeu em outubro" de 2017.
O docente Francisco Castro Rego preside ao Observatório Técnico Independente que vai analisar e acompanhar os incêndios rurais que venham a ocorrer em território nacional.
É uma espécie mal-amada: é combustível, cria condições para a propagação do fogo. Mas o problema é a falta de gestão.
Sede dos escuteiros de Figueiró dos Vinhos abrigou 60 pessoas do incêndio que cercava a vila.
Tragédia em Pedrógão Grande provocou a morte a 66 pessoas.
Membro da comissão nomeada pelo Parlamento concluiu que a ineficiência ao combate é explicada pelo número de reacendimentos.
Já são conhecidos os nomes dos 12 especialistas que vão tentar apurar os factores relativos aos incêndios que causaram 64 mortos