Em 2016 houve apenas 108 denúncias. Em 2020 já foram feitas 544 denúncias e em 2023 foram quase três mil denúncias, com destaque para as burlas informáticas "olá mãe, olá pai".
"Fenómeno criminoso é desenvolvido por grupos profissionais e organizados, que têm o propósito exclusivo de burlar", avisa o Gabinete Cibercrime da PGR.
"Este tipo de fraude aumentou em 2022, tendo sido responsável pela quase totalidade das operações fraudulentas", refere o Banco de Portugal.
Crescimento das denúncias aconteceu durante a pandemia, mas por não serem um crime isolado não é possível ter uma ideia concreta do número de casos em investigação. Partidos apresentam propostas para autonomizar este crime e aumentar as penas.
Joana e Filipe investiram durante um mês numa plataforma online até se aperceberem de que tinham sido burlados. Perderam cerca de 20 mil euros: toda a indemnização de despedimento dele. Uso abusivo de imagens de Paulo Portas e CTT ajudou a enganá-los.
Os cibercrimes poderão aumentar 300% até ao final de abril, revelam indicadores da Procuradoria-Geral da República.
Ministério da Educação recomenda que professores e alunos cumpram várias medidas de segurança, para proteção de privacidade e dados pessoais.
Os coordenadores de comarca terão que indicar ao Gabinete Cibercrime "o número e o nome dos magistrados a integrar a Rede Cibercrime".
Lucília Gago referiu atos que, "se não fossem praticados por crianças, tecnicamente seriam crimes", como injúrias, ameaças, difamação e ameaças à integridade, um conjunto que se enquadra no "ciberbullying".
Joana Marques Vidal alerta para este tipo de crimes através dos meios informáticos.
