Horta Soares substitui Miguel Quintas que saiu da corrida autárquica "por motivos pessoais".
No domingo, primeiro dia oficial de campanha, a caravana do candidato presidencial do Chega foi alvo do primeiro de vários protestos contra o seu discurso radical sobre as minorias.
Na praça 8 de maio, baixa da Cidade dos Estudantes, munidos de tambores improvisados e um megafone, uma maioria de mulheres grita as habituais palavras de ordem: "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais".
Líder do Bloco de Esquerda esteve uma hora na fila da Escola Secundária Almeida Garrett, em Vila Nova de Gaia.
"Por mim, meus amigos, os meus lábios seriam pintados de preto pelo luto que tenho pelo estado da nação", afirmou candidato presidencial e líder do Chega.
Nos cartazes, lia-se: "Pra cá do Marão, fachos não entrarão", "democracia sempre, fascismo nunca" e "somos todas pindéricas!".
Candidatura da CDU "é a força consequente que mais vai contar para defender a liberdade e a democracia", defende candidato.
Questionados sobre a frequência com que "leem, ouvem ou veem notícias sobre política", a resposta é que quase metade (48%) dos inquiridos afirmou fazê-lo "todos os dias".
A diploma alertou que "quando a esquerda se desuniu abriu o caminho às forças mais prejudiciais ao reforço da democracia", não apenas em Portugal.
"Ele não fez com intenção de os ofender e humilhar, ao contrário do que os outros candidatos fazem, que humilham", defendeu apoiante do Chega.
Candidato presidencial comentou iniciativa bloquista nas redes sociais "#VermelhoemBelém", que se seguiu aos seus comentários.
Os candidatos liberal e bloquista têm "diferenças de fundo", num debate cordial mas não meloso — Marisa Matias até foi buscar o fantasma da troika.
A reunião magna de sábado tem na ordem de trabalhos a eleição de membros para um novo mandato do Conselho Nacional, do Conselho de Jurisdição e do Conselho de Fiscalização.
Líder do Chega garantiu que não vai "desistir" de ser deputado na Assembleia e candidato nas eleições presidenciais, considerando que está em curso "uma estratégia" para o prender ao parlamento e "impedir" que seja candidato presidencial.
O PAN é o segundo partido a anunciar o apoio à antiga eurodeputada, depois de o Livre o ter feito no final de setembro.
O candidato comunista acusou também o anterior governo do PSD/CDS de agudizar o problema do direito à habitação com a "lei dos despejos".
