
Polícia Judiciária faz buscas na Federação Portuguesa de Judo
Gestão da anterior direção de Jorge Fernandes em causa.
Gestão da anterior direção de Jorge Fernandes em causa.
Sentença condena a Federação Portuguesa de Judo ao pagamento das retribuições e subsídios em falta, desde novembro de 2022 a maio de 2023.
Judocas ouvidos no Parlamento disseram que ex-presidente continua a ter um papel ativo. Jorge Fernandes, que foi destituído em dezembro, chegou à Assembleia num carro da federação.
Dos delegados presentes, 45 votaram favoravelmente, um absteve-se e não houve votos contra, numa decisão motivada pelo risco da perda do estatuto de utilidade pública.
Em causa está, entre outros factos, o exercício de funções por Jorge Fernandes no Judo Clube de Coimbra, que foi alvo de uma queixa por parte da Associação de Judo de Castelo Branco.
Prevê-se que esteja concluída em 90 dias. Está ainda a decorrer um inquérito às decisões tomadas pela Federação.
No Grand Slam de Abu Dhabi a atleta foi orientada por Marco Morais, depois do afastamento pela Federação Portuguesa de Judo de Ana Hormigo, e efetuou cinco combates conseguindo quatro vitórias e uma derrota.
Num esclarecimento a atleta medalhada reforça ainda que a treinadora Ana Hormigo foi despedida, sem qualquer tipo de aviso, apenas um dia antes de os atletas apresentarem-se numa competição de apuramento olímpico.
A menos de dois anos de Paris2024, Comissão de Atletas Olímpicos espera que seja encontrada uma "resolução rápida, para que os atletas possam retomar com toda a energia as suas preparações"
"Estou aqui há cinco anos e oito meses, os mesmos atletas já o disseram publicamente, que eu era o melhor e agora já tenho estes defeitos todos? Eu é que tenho culpa que eles que não ganhem?" O presidente da FPJ reagiu assim à carta subscrita por Telma Monteiro e outros sete judocas que denunciaram discriminação e um ambiente tóxico na Federação.
Sete dos 10 atletas do projeto olímpico da modalidade acusam Jorge Fernandes discriminação e ameaças, no que dizem ser um "clima insustentável e tóxico".
Os testes à covid-19 a que todos os judocas que se iam reunir em Coimbra foram sujeitos acabaram por indicar os casos.
Em causa estarão "várias intervenções públicas e privadas e de decisões injustificáveis".
Na viragem do ano, as expectativas são animadoras.
Atleta tem mantido braço de ferro com Federação (FPJ) por causa das opções técnicas