
Lar de Reguengos de Monsaraz diz que contraordenações "nada" têm a ver com surto
"Isto é um processo e uma ação [com] mais de um ano de diferença [e] anterior ao surgimento do surto que nos assolou em junho de 2020", afiançou João Carlos Silva.
"Isto é um processo e uma ação [com] mais de um ano de diferença [e] anterior ao surgimento do surto que nos assolou em junho de 2020", afiançou João Carlos Silva.
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), que admite "responsabilidade deontológica" dos médicos que recusaram visitar a instituição.
Padres, autarcas e dirigentes do INEM integram uma lista crescente de pessoal não prioritário que já foi vacinado.
Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, tomou a primeira dose da vacina. Fundação explicou ter indicado para serem vacinados "todos os utentes, funcionários, administrativos, técnicos e dirigentes que têm contacto regular direto com os utentes".
os deputados do CDS-PP pedem para ter acesso a "todos os relatórios de auditorias e inspeções realizadas", por determinação do Governo, "a surtos de covid-19 em lares e ERPI".
José Cebola vendeu camisolas alusivas à iniciativa e recolheu donativos junto de particulares e municípios.
Morte de 16 utentes levou à abertura de um inquérito judicial e a uma auditoria da Ordem dos Médicos, que concluiu que o lar não cumpria as orientações da Direção-Geral da Saúde.
"Ainda estamos a digerir um bocadinho. Foi um susto, foi como se uma tragédia se abatesse sobre a cidade", diz uma moradora em Reguengos de Monsaraz há 14 anos.
Depois de uma "conversa muito franca" com os representantes da OM, o primeiro-ministro afirmou ter um "enorme apreço e consideração pelos médicos e pelo seu trabalho".
Sindicato dos Médicos da Zona Sul diz que "não tolerará qualquer responsabilização dos médicos locais, que desempenharam as suas funções com o maior respeito pela 'leges artis'".
A Ordem dos Médicos responsabilizou o presidente da ARS do Alentejo pelos 162 casos de covid-19 detetados no lar de Reguengos de Monsaraz e criticou o governo pela gestão da situação.
Relatório da Ordem dos Médicos evidencia tudo o que correu mal no Lar de Reguengos. Doentes sem cuidados, demora na resposta, falta de coordenação e até um delegado de saúde que não foi ao local por ter mais de 70 anos e ser grupo de risco.
PCP quer ouvir presidente da ARS sobre o novo hospital central previsto para Évora, a reabertura das extensões de saúde nas zonas rurais e a resposta à pandemia de covid-19.
"Parece já não haver interesse da fundação para contratar enfermeiros", diz sindicato. 18 pessoas morreram devido ao surto de Covid-19 na instituição. Lar está a ser investigado pelo MP.
"A partir da eclosão do surto, todas as decisões que envolveram os utentes desta resposta social respeitaram integralmente as instruções técnicas", diz direção.
Surto provocou, até quinta-feira, um total de 162 casos de infeção, incluindo 18 mortos.