
Comerciantes portugueses detidos na Venezuela libertados
Gerentes de supermercados foram acusados de "açambarcar alimentos ou impedir que a população tivesse acesso a bens essenciais".
Gerentes de supermercados foram acusados de "açambarcar alimentos ou impedir que a população tivesse acesso a bens essenciais".
MNE revelou que ficou combinado com o homólogo venezuelano que "haveria o acesso imediato das autoridades portuguesas aos cidadãos portugueses que estão detidos".
Augusto Santos Silva revelou que o Governo tem mantido contacto com as autoridades de Caracas "desde quinta-feira passada". Dez portugueses estão em prisão preventiva.
Miguel Albuquerque, presidente do Governo regional, considera que é "fundamental" que Lisboa mostre o seu apoio aos emigrantes portugueses, gerentes de supermercados, detidos na Venezuela.
Foram acusados de impedir o abastecimento de produtos básicos e de violarem as leis que regulam os preços.
Portugueses e luso-descendentes, todos eles gerentes de supermercados, foram acusados de impedir o abastecimento de produtos básicos e de violarem as leis que regulam os preços.
Foram detidos 38 gerentes de duas cadeias de supermercados portuguesas.
Governo fixou os custos de venda ao público de 25 produtos básicos alimentares.
As redes de supermercados são suspeitas de terem incorrido em "especulação, modificação de preços, oferta enganadora", entre outros delitos socioeconómicos.
As autoridades venezuelanas obrigaram 214 sucursais de 26 redes de supermercados a baixar os preços dos produtos para valores inferiores aos comercializados no princípio de Dezembro, afectando várias unidades detidas por portugueses.
Na Venezuela há cada vez mais dificuldade para conseguir alguns produtos essenciais.
Venezuelanos partilham informações sobre existência de bens mais difíceis de comprar.