Apesar de ser o candidato mais provável a ocupar o lugar de Mario Draghi à frente do BCE, não é necessariamente a melhor escolha, referem os economistas consultados pelo Financial Times.
As "yields" das obrigações soberanas italianas e portuguesas estão hoje a aliviar, ao passo que o dólar cede terreno, enquanto o ouro e o petróleo valorizam. Nas bolsas, a tendência foi mista, sem oscilações de relevo, com a praça lisboeta a destacar-se do lado dos ganhos.
Esta segunda-feira, o INE divulga os dados estatísticos sobre o comércio internacional em Fevereiro, e o FMI actualiza as suas perspectivas económicas mundiais.
Os ministros das Finanças da Alemanha e França, bem como a maior parte dos banqueiros centrais, juntaram-se para apelar a uma repressão global contra a bitcoin e as outras criptomoedas.
O Banco Central Europeu intensificou os esforços em prol de uma ferramenta que entregaria às autoridades poder para interromper levantamentos de dinheiro quando um banco estiver à beira da falência.
Esta quinta-feira, destaque para os dados do INE relativos ao comércio internacional em Setembro, bem como as estatísticas dos transportes e comunicações em 2016. Além disso, a Comissão Europeia actualiza as suas previsões económicas.
Mario Draghi deixou hoje bem claro que a normalização da política monetária do Banco Central Europeu começará pelo fim do programa de compra de activos, antes de ter início um hipotético ciclo de subida de juros, que estão actualmente em terreno negativo.
A autoridade monetária não antecipa qualquer turbulência nos mercados com a comunicação do BCE sobre o programa de estímulos.
Sabine Lautenschlaeger, o elemento alemão nos seis que compõem o Conselho Executivo do BCE, não parece convencida com as recentes explicações de Mario Draghi para manter estímulos, e diz que estão garantidas as "precondições" para uma subida de inflação.
Esta terça-feira, o Supremo Tribunal do Reino Unido decide se Theresa May pode accionar o artigo 50º do Tratado de Lisboa sem ter primeiro a aprovação do parlamento britânico. Do outro lado do Atlântico, o presidente Donald Trump reúne-se com os CEO de três fabricantes automóveis: General Motors, Ford e Fiat Chrysler.
O dia de quinta-feira vai ser bastante preenchido com conferências, onde a política monetária, a banca e as tecnologias estarão em destaque. Vai também haver uma mão cheia de dados económicos e mais resultados de empresas. No plano corporativo, a Tesla e SolarCity poderão terminar o dia com aliança de noivado no dedo.
Portugal faz esta quarta-feira a última emissão de dívida de curto prazo do ano e na bolsa o comportamento da Pharol vai estar a ser atentamente acompanhado, depois de a empresa liderada por Palha da Silva já ter perdido mais de 25% nas últimas seis sessões. No resto do mundo, a AIE divulga as perspectivas anuais para a energia e há mais responsáveis de bancos centrais a falar sobre política monetária.
Professor da London School of Economics, o economista português é um dos mais conceituados do mundo em macroeconomia, em particular na abordagem à economia monetária. Agora, vai a Jackson Hole para apresentar a sua análise à "Estrutura dos Balanços dos Bancos Centrais".
Governo garante que a medida entrará em vigor a 1 de Julho. Membro do Conselho Executivo do BCE questiona implicações orçamentais
Em entrevista ao Público, o membro do conselho executivo, Peter Praet, lembra a "fragilidade" em que Portugal ainda se encontra e que "o que interesse nos bancos é que sejam bem geridos, não que sejam detidos por nacionais".
O economista-chefe do BCE, que já tinha dito que um corte de juros continuava no arsenal, insiste que a autoridade monetária tem mais armas para puxar pela economia.
