"Ainda não podemos dar o incêndio como dominado, porque ainda temos pequenos pontos quentes que carecem de uma atenção e de um trabalho muito dedicado", informou a Proteção Civil.
João Lobo aponta que povoação das Fórneas esteve "sem carros de combate" e "teve de se unir para salvaguardar a aldeia". Fogo "continua ativo" e atinge, também, os concelhos de Oleiros e Castelo Branco.
Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, aponta que o país está "a viver dias de enorme complexidade em matéria de incêndios rurais", com "inúmeras ocorrências.
Proteção Civil espera dominar na próxima madrugada o fogo que já leva 29 horas e se alastrou aos concelhos de Oleiros e Castelo Branco. Mais de metade do perímetro está dominado, mas estão a arder mais de 500 hectares por hora.
Município está a estudar a eventual retirada de pessoas devido ao incêndio, salientando que, até ao momento, não há feridos civis a registar.
O perímetro do fogo "tem muitos pontos quentes" que continuam a merecer a atenção dos meios no terreno.
Mantêm-se esta manhã no terreno 868 operacionais, apoiados por 274 viaturas e dois meios aéreos.
Vale da Lousa, Pedintal e Vale da Cuba estão em risco, diz Proteção Civil. Estão no terreno a combater as chamas 854 operacionais, apoiados por 264 viaturas e 14 meios aéreos.
Documento materializa um conjunto de medidas concretas, que vão desde a proteção individual, regras de higienização de espaços de descanso, alimentação e transporte dos operacionais.
Os distritos de Lisboa, Porto, Aveiro, Viseu, Braga, Coimbra, Leiria, Setúbal e Viana do Castelo foram os mais atingidos.
