Em 2022, Portugal ficou em sétimo lugar e no grupo de oito países com uma "situação muito boa" para a liberdade de imprensa. Este ano ficou em nono.
Maks Levin, cujo corpo sem vida foi encontrado em abril, perto de Kiev, foi "executado a sangue-frio" por tropas russas segundo a Repórteres Sem Fronteiras.
Entidade alerta para o desenvolvimento de meios de opinião que imitam o modelo da rede norte-americana Fox News e para a banalização dos circuitos de desinformação, considerando que estas práticas estão a conduzir ao crescimento da opinião pública fraturada e dividida, de acordo com o relatório.
Contudo, foi divulgado o desaparecimento de um fotojornalista ucraniano numa zona de combate perto da capital, o que faz temer que tenha sido ferido, morto ou capturado pelas forças russas.
"Recebemos dezenas e dezenas de pedidos urgentes de retirada", afirmou o secretário-geral da organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras, Christophe Deloire.
Cinco países destacam-se pela pressão e pelo número de prisões de jornalistas: República Popular da China, Egito, Arábia Saudita, Vietname e Síria.
A decisão surge depois de ter sido apresentada uma queixa-crime por "cumplicidade em homicídio" e "corrupção" que resultou na morte de Daphne Caruana Galizia.
Este é o número mais baixo dos últimos 16 anos, segundo o relatório anual da organização Repórteres Sem Fronteiras.
"Os líderes europeus têm a responsabilidade de defender o jornalismo, não de o enfraquecer", disse o secretário-geral da RSF.
O presidente francês pediu no princípio de Junho a Erdogan, o regresso a França "o mais rapidamente possível" de Mathias Depardon
348 jornalistas estão detidos em todo o mundo, dos quais 100 foram presos por autoridades turcas. É esse o balanço de 2016 feito pela Organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF)
Novo documento pretende reforçar proteção da comunicação social.
Em 2011, o balanço dava conta de 66 jornalistas mortos em todo o mundo...
