
Transferências para o Sporting entre operações que BES Angola não explicou
Responsável pela auditoria pedida pelo Banco de Portugal esteve esta sexta-feira em tribunal.
Responsável pela auditoria pedida pelo Banco de Portugal esteve esta sexta-feira em tribunal.
Álvaro Sobrinho, que reside em Angola, tinha contestado por apenas 90 dias do visto concedido para comparecer em Portugal para o julgamento, mas o argumento foi hoje rejeitado pelo Tribunal Central Criminal de Lisboa.
Segundo o despacho judicial o tribunal entende que os relatórios médicos e perícias médico-legais a Ricardo Salgado que constam dos autos mostram que "num contexto de pressão emocional (como é o caso de um julgamento) é expectável um agravamento da sintomatologia associada à referida doença".
Álvaro Sobrinho, prestes a ser julgado no processo do BESA, não tem cidadania portuguesa há cerca de 40 anos mas usa documentos nacionais.
Álvaro Sobrinho lembrou-nos o que fingimos que não sabíamos: o futebol é uma máquina de lavar dinheiro.
O Ministério Público acusou o antigo presidente do BES/Angola de ter usado verbas do banco para investir na equipa de Alvalade.
A posição consta de um despacho num processo cível do Estado contra o ex-banqueiro e a sua mulher, na sequência da coima de 3,7 milhões de euros aplicada pelo Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão.
O ex-banqueiro foi pronunciado por corrupção ativa relacionada com ex-responsáveis do Banco do Brasil.
No debate instrutório, realizado no passado dia 3 de junho, o Ministério Público (MP), pelas vozes das procuradoras Rita Madeira e Sandra Oliveira, pediu que os cinco arguidos fossem levados a julgamento "nos exatos termos da acusação".
A acusação do processo BESA foi conhecida em julho de 2022 e respeita à concessão de financiamento pelo BES ao BESA, em linhas de crédito de Mercado Monetário Interbancário (MMI) e em descoberto bancário.
Processo-crime arrasta-se há cerca de 14 anos, mas poderá estar para breve o início do julgamento. Em
"Perseguição política? Persegue-se um opositor e os opositores do MPLA são conhecidos", afirma o presidente angolano. Isabel dos Santos é "apenas uma" entre vários cidadãos a contas com a justiça.
A apreensão da pensão de reforma de Manuel Pinho - na ordem dos 26 mil euros por mês - tinha sido decretada pelo juiz Carlos Alexandre.
Em 2014, Angola disponibilizou 5,7 mil milhões de dólares ao Banco Espírito Santo Angola. Em carta, dirigentes da Frente Cívica procuram saber se foi executada e se não, quem assumiu o prejuízo.
Acusações visam a concessão de financiamento pelo BES ao BESA e o aumento de capital do BES em 2014.
Acórdão afirma que os requerimentos indiciam o objetivo de atrasar a remessa ao Tribunal Constitucional de um processo "marcado pela urgência".