
Pedrógão Grande. MP diz que havia possibilidade de salvamento das vítimas
O Ministério Público pediu a nulidade do acórdão que omite depoimento de 74 testemunhas
O Ministério Público pediu a nulidade do acórdão que omite depoimento de 74 testemunhas
Todos os 11 arguidos julgados no processo para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande foram hoje absolvidos pelo Tribunal Judicial de Leiria.
Os 11 arguidos julgados no processo para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, foram hoje absolvidos pelo Tribunal Judicial de Leiria.
11 arguidos, 62 sessões de julgamento, 285 testemunhas. Mais de uma dezena de pedidos de indemnização cíveis. Esta terça-feira será feita a leitura do acórdão no Tribunal Judicial de Leiria.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses fala da seca e dos seus efeitos nos incêndios florestais: as chamas estão mais fortes e os combatentes vêm de longe. Às vezes demoram sete horas a chegar ao local.
O presidente da Liga de Bombeiros diz ser esta a altura para fazer o ponto de situação ao Governo e ao Presidente da República "para evitar desculpas".
O Ministério Público defendeu a condenação a prisão efetiva do comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, arguido no processo dos incêndios de junho 2017.
As alegações finais começaram às dez da manhã e estão presentes os 11 arguidos.
O início das alegações finais do julgamento para determinar responsabilidades criminais nos incêndios de Pedrógão Grande foi adiado pela segunda vez, na sequência da morte da mãe de um dos juízes.
Em causa estão crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência.
Julgamento começou em 24 de maio de 2021, em causa estão crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, alguns dos quais graves. No processo, o Ministério Público contabilizou 63 mortos e 44 feridos quiseram procedimento criminal.
As alegações finais começam esta quarta-feira, praticamente um ano após ter começado o julgamento. No processo, o Ministério Público contabilizou 63 mortos e 44 feridos que quiseram procedimento criminal.
Em causa estão crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, alguns dos quais graves.
"Estou convencida de que era impossível ter combatido este fogo, independentemente do número de meios", afirmou a ex-ministra no Tribunal Judicial de Leiria.
Luís Belo Costa que, em 17 de junho de 2017, estava de serviço como comandante de assistência ao comando nacional, garantiu que, no que diz respeito a pedidos de meios, se correspondeu "a nível nacional na esmagadora maioria das vezes de forma inicial e de forma proativa".
Onze arguidos respondem pelos crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, alguns dos quais graves.