
Contribuições milionárias sob cerco
São “extraordinárias”, mas (quase) nunca desaparecem. Em cinco anos, renderam 1,84 mil milhões e muita litigância por parte das grandes empresas – com risco para o Estado.
São “extraordinárias”, mas (quase) nunca desaparecem. Em cinco anos, renderam 1,84 mil milhões e muita litigância por parte das grandes empresas – com risco para o Estado.
Os hospitais do SNS estão novamente com dificuldades nos pagamentos. Há inclusivamente alguns que assumem que até ao final do ano só têm dinheiro para pagar salários.
A verba destina-se ao pagamento de dívidas em atraso. Os reforços extraordinários para amortizar pagamentos em atraso aos fornecedores totalizam os 1.682 milhões de euros desde o final de 2017.
As duas primeiras transferências de 900 milhões de euros foram insuficientes para regularizar os pagamentos em atraso na Saúde. Mário Centeno já admitiu estar preocupado com o acumular de dívidas no sector.
Responsáveis de empresas fornecedoras do Serviço Nacional de Saúde (SNS) revelaram que os hospitais têm um ano de dívidas ainda por regularizar.
Ascendia a este valor já depois de um pagamento de 400 milhões de euros.
A partir do próximo ano, as empresas de dispositivos médicos vão ser obrigadas a dar os patrocínios a hospitais e sociedades científicas.
O anúncio da mudança da sede da Agência Nacional do Medicamento e dos Produtos de Saúde (Infarmed) apanhou toda a gente de surpresa e nem mesmo as associações que representam as indústrias reguladas por esta instituição querem comentar a decisão.
A denúncia é feita pela Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos ao jornal Público. A dívida com mais de 90 dias ocupa a maior fatia. Em média, demora 355 dias a ser paga.
Os socialistas retiraram a proposta de alteração ao Orçamento do Estado que criava uma nova "comparticipação extraordinária" a que ficarão obrigados os fornecedores de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, dispositivos médicos e reagentes.
Governo garante que vai regularizar dívidas ao setor.
A dívida do Serviço Nacional de Saúde às empresas de dispositivos médicos ultrapassou os mil milhões de euros no final do primeiro trimestre, mais 246 milhões do que em Dezembro de 2011, de acordo com a Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos.