A demissão foi aceite esta quarta-feira pela ministra da Saúde.
"A origem das doentes não é determinante para a decisão clínica", referiu o ex-diretor clínico do Hospital Santa Maria na comissão de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras.
O ex-diretor clínico do Hospital Santa Maria disse que não encontrou motivos clínicos, éticos ou deontológicos que justificassem rejeitar uma consulta para as gémeas luso-brasileiras.
Diretora do Departamento de Pediatria do Hospital de Santa Maria diz que o então secretário de Estado a contactou "primeiro por telefone e depois por email".
De acordo com o relatório da IGAS sobre este caso, foi Carla Silva, secretária do então secretário de Estado, quem contactou o Hospital de Santa Maria para marcar a consulta das gémeas - uma informação já negada por Lacerda Sales.
O processo envolve as mais altas instâncias: da Presidência da República ao Ministério da Saúde. Ainda há muito por esclarecer.
Duas crianças foram tratadas com um medicamento inovador para a atrofia muscular espinal, uma doença genética rara que pode ser letal, e o tratamento "correu bem".
