
Iraque pede a EUA para retirar as tropas do país
O sentimento anti-americano aumentou no país árabe depois do ataque da semana passada e as autoridades tentam distanciar-se do aliado norte-americano..
O sentimento anti-americano aumentou no país árabe depois do ataque da semana passada e as autoridades tentam distanciar-se do aliado norte-americano..
Na noite de segunda-feira, o Pentágono disse que uma carta que anunciava a saída de forças militares do Iraque foi "um erro" e que se tratava apenas de "um rascunho. Mas Mahdi diz que "não é uma folha que caiu da fotocopiadora".
Norte-americanos em Portugal são aconselhados a manterem uma postura discreta e a redobrarem a atenção em locais frequentados por turistas.
Os meios de comunicação iranianos responsabilizaram os EUA por um segundo ataque, mas o país já veio afirmar que não esteve envolvido.
Após a morte de Qassem Soleimani, o presidente dos EUA afirmou ainda que o país "está pronto e preparado" para qualquer resposta por parte de Teerão.
Decisão surge após a morte de um comandante da força de elite iraniana Al-Quds num ataque aéreo ordenado por Trump.
"O comandante Haj Qassem Soleimani era uma fonte de dignidade não só para os iranianos mas para todos os muçulmanos e oprimidos em todo o mundo", defende Conselho de Segurança do Irão.
O secretário-geral da ONU referiu-se ao ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdad, que matou o general iraniano Qassem Soleimani.
As manifestações concentraram-se contra as instituições públicas, as sedes de partidos políticos e grupos armados. Os protestos duram desde 1 de outubro e fizeram já centenas de mortos.
O balanço da semana de contestação antigovernamental que agitou Bagdad e o sul do Iraque é de 157 mortos, quase todos manifestantes e a grande maioria da capital.
As manifestações espontâneas de jovens iraquianos exigindo empregos e o fim da corrupção endémica no país degeneraram em confrontos, tendo a Amnistia Internacional denunciado o recurso a munições reais por parte das autoridades.
Pelo menos seis polícias figuram entre as pessoas mortas durante as manifestações antigovernamentais organizadas em Bagdad e em várias regiões de maioria xiita do sul do país.