Num questionário de 100 perguntas enviadas ao primeiro-ministro, o juiz de instrução Carlos Alexandre pergunta quando e através de quem teve Costa conhecimento do assalto e se falou com Marcelo sobre o assunto.
O juiz Carlos Alexandre quer ouvir o primeiro-ministro presencialmente. Os procuradores do processo quiseram-no ouvir durante a fase de inquérito, mas o director do DCIAP proibiu-os. Recorde esta investigação da SÁBADO.
Na abertura da instrução, antigo ministro da Defesa critica duramente o Ministério Público. Já um militar GNR diz que escutas não foram devidamente controladas pelo juiz e um dos suspeitos do roubo garante que, nessa noite, estava a trabalhar.
Acusação equacionou chamar Presidente da República e primeiro-ministro como testemunhas do caso Tancos.
Acusação diz que antiga procuradora-geral da República foi responsável pela atribuição da investigação do furto e da encenação do achamento das armas. MP chamou, ao todo, 112 testemunhas.
Ex-comandante operacional do Exército defendeu que falta apurar a extensão da "informação ou colaboração interna" que tornou possível o furto de Tancos, frisando que está por explicar a ausência de rondas.
Acusação deverá ser conhecida esta quinta-feira. O antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes foi acusado de abuso de poder, denegação de justiça e prevaricação.
Anteriormente, o Presidente da República sublinhou que "é bom que fique claro" que "não é criminoso" a propósito do caso de Tancos.
Marcelo reiterou nunca ter sido informado, por qualquer meio, sobre o alegado encobrimento na recuperação das armas furtadas e sublinhou que "é bom que fique claro" que "não é criminoso".
Líder do CDS escusou-se a fazer comentários à necessidade sentida pelo Presidente da República de dizer que não era criminoso a propósito do caso Tancos.
"A justiça deve fazer o seu caminho e deve apurar todas as responsabilidades e todas as consequências", defendeu a coordenadora bloquista.
Em Nova Iorque, o Presidente reagiu a notícia sobre um alegado envolvimento no caso, garantindo que não soube do reaparecimento das armas antes de tal situação acontecer.
Antigo ministro da Defesa está prestes a ser acusado de participação ativa na recuperação encenada do material militar dos paióis, para benefício do Governo socialista.
As autoridades gregas aperceberam-se do material em falta e suspeitam que o mesmo tenha sido levado de forma gradual ao longo deste ano.
Teixeira Correia foi detido no aeroporto de Lisboa, na sequência de uma ordem do Ministério Público, quando regressava da República Centro-Africana.
A investigação à encenação do reaparecimentos das armas tem uma lacuna temporal para preencher: durante dois meses quem soube da operação ilegal da Polícia Judiciária Militar?
