
Centro Ismaili: filhos de atacante estão numa instituição mas mantêm rotinas
Crianças continuam a frequentar o centro e a escola. Comunidade ofereceu-se para acolher os menores "em famílias", mas a decisão final só será tomada "mais tarde".
Crianças continuam a frequentar o centro e a escola. Comunidade ofereceu-se para acolher os menores "em famílias", mas a decisão final só será tomada "mais tarde".
Paralisação devia ter começado esta segunda-feira, mas o Governo exigiu que o pré-aviso fosse entregue com 10 dias de antecedência e não cinco dias úteis.
Esta segunda-feira arrancam também as greves ao serviço extraordinário, ao sobretrabalho e à componente não letiva. Docentes ameaçam levar paralisações até ao final do ano letivo caso o Governo não recue.
Em cima da mesa estão a correção de assimetrias decorrentes do congelamento das carreiras e de desigualdades na redução de componente letiva dos professores em monodocência, a redução da burocracia nas escolas, e a regularização de vínculos de técnicos superiores e especializados.
"Estamos aqui a lutar contra a intransigência do ministro da Educação que tem ignorado as nossas reivindicações e aqui vamos continuar porque não queremos deixar de ter visibilidade", explica uma das professoras acampadas.
Filinto Lima diz que que os diretores estão "no meio de dois fogos" e destacou que as funções que exercem "merecem o apoio efetivo" do Ministério da Educação.
Esclarecimento da tutela surge depois de a Câmara Municipal de Setúbal ter defendido que os serviços mínimos decretados para a greve convocada pelo STOP não se aplicam aos assistentes operacionais, funcionários do município desde abril.
Um ministro magoado, uma sindicalista de bata, as picardias entre os sindicatos e a pressão do Governo. Como é estar nas negociações dos professores?
São 13 professores que se juntaram nas redes sociais e garantem não ter ligações a partidos nem sindicatos, apesar de os seus porta-vozes serem filiados no STOP. Querem congelar o trânsito às 6h23 da tarde de dia 20 de março num protesto pelo descongelamento da carreira.
Queixa surgiu um mês depois, quando as imagens chegaram ao irmão da vítima, também menor.
"Este processo está encerrado, ninguém subscreveu este acordo", anunciou André Pestana à saída da reunião com o Ministério da Educação. Dia 20 há nova ronda negocial, mas agora para discutir o descongelamento da carreira e a situação dos professores técnicos especializados.
"As propostas são pormenores muito pequenos que não justificam uma mudança face à nossa posição", afirmou André Pestana antes de uma nova reunião com a tutela.
João Costa anunciou "aproximações" e os professores esperam para ver o que será apresentado na reunião desta quinta-feira. Mas a expectativa é baixa. "É mais um discurso para a opinião pública", diz Mário Nogueira à SÁBADO.
Sobre os problemas da carreira que os professores consideram ser de resolução prioritária, surgem o fim das quotas de avaliação e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões, a contagem integral do tempo de serviço e a correção das ultrapassagens na carreira.
"O tempo é para contar, não é para roubar" foi uma das frases mais gritadas pelos professores que exigem ao Governo que abra um processo negocial para a recuperação dos mais de seis anos em que tiveram as suas carreiras congeladas.
Os professores, que têm feito greve e saído à rua em protesto, não abdicam dos cerca de seis anos e meio de serviço congelados, lembrando que o Governo "devolveu" esse tempo aos docentes que trabalham nas escolas dos Açores e da Madeira.