Autores de ataque informático aproveitaram descuidos humanos

Pedro Barbosa considera que este é um ataque informático dos "mais expressivos e elaborados" dos últimos tempos, e explica que os autores do cibertataque exploraram "uma vulnerabilidade do sistema operativo Windows para se propagar exponencialmente por milhares de computadores vulneráveis".

O responsável da Claranet, envolvido na organização da 3.ª Edição Porto Cybersecurity Conference 2017, que arranca esta quarta-feira, referiu que especialistas nacionais e internacionais vão debater as mais recentes ciberameaças e formas de as mitigar.

"Os participantes poderão ouvir testemunhos de organizações e empresas de referência sobre as melhores práticas e soluções no combate ao cibercrime", salientou. O organizador do evento destacou o Ransomwar (pedido de resgate após encriptação de dados), o Phishing (roubo de senhas de banco e informações pessoais usando-se indevidamente) ou o Spearphishing(golpe de e-mail direccionado com o objectivo único de obter acesso não autorizado a dados sigilosos) como as ciberameaças que mais impacto tem surtido.

"Estas ciberameaças podem ser mitigadas se as endereçarmos com um equilíbrio adaptativo entre tecnologia, pessoas e processos. A tecnologia permite identificar e bloquear ciberameaças, as pessoas têm de ser formadas e transformadas de forma a conseguirem identificar e ser resilientes a este tipo de ataques", considerou.

O complemento com processos adequados permite proactivamente não só evitar ciberameaças, mas também responder de forma adequada a incidentes quando estes surgirem, acrescentou.

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