Sábado – Pense por si

Nuno Costa Santos
Nuno Costa Santos
26 de março de 2014 às 11:20

O funcionário da EMEL terno

Há um mês fui desbloqueado por um funcionário da EMEL terno. Ou melhor: a minha viatura foi desbloqueada por um funcionário da EMEL amoroso

Há um mês fui desbloqueado por um funcionário da EMEL terno. Ou melhor: a minha viatura foi desbloqueada por um funcionário da EMEL amoroso. Todo ele era doçura, bondade, amor. Antes do desbloqueio, o rapaz, magro e compassivo com um monge tibetano, deu-me conselhos: "Por que é que não vai pedir um selo de residente? Por que é que não trata disso amanhã?". Mesmo quando lhe contei que já havia tentado tratar do assunto mas que não tinha recebido resposta afirmativa, o moço não desarmou: "Mas tente outra vez. Olha que desta vez vai dar". Só faltava dizer: "Você merece que até é um gajo porreiro". E mereço. Não por ser um gajo porreiro. Porque sou mesmo residente na zona.

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