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André Amálio quer corrigir a História do colonialismo com "Libertação"

"Repor a verdade sobre o colonialismo português" é o objectivo do criador, que acaba a sua trilogia sobre o tema com Libertação, que estreia em Almada e depois abre o ciclo Descolonização no Maria Matos, em Lisboa

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Edição de 5 a 11 de agosto
Rita Bertrand 06 de outubro de 2017 às 15:00

As duas peças iniciais da trilogia de André Amálio que tem como tema "não a descolonização, mas o fim do colonialismo, que é uma coisa diferente, mais ampla, que recua ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando se iniciaram todos os movimentos anticolonialistas do Ocidente, a que Portugal resistiu", como faz questão de frisar, já rodaram bastante pelos teatros - sobretudo a primeira, criada em 2015, Portugal não é um País Pequeno, antecedendo Passa-Porte, de 2016. O público de Almada pôde vê-las de seguida, em Setembro, para se preparar para Libertação, o terceiro capítulo deste ciclo, que lá estreia, no Teatro Joaquim Benite, a 6 de Outubro. Já os espectadores do Maria Matos, em Lisboa, onde o espectáculo inaugura a 12 de Outubro um ciclo dedicado à Descolonização, terão de recorrer à memória para unir as pontas entre os tomos - e não fará mal recordarem também Hotel Europa, de 2010, a primeira colaboração de Amálio com a coreógrafa checa Tereza Havlíková (ambos imbuídos de activismo político e decididos a debater os distintos imperialismos das suas pátrias, marcadas por longas ditaduras), a qual inspirou o nome da companhia que fundaram quando estudavam teatro documental em Inglaterra.

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