Prefere não nomear a doença, por superstição, mas este americano da Virginia, que vive no Rio de Janeiro e fala como um brasileiro, não hesita em culpá-la pelo período de mais de uma década sem discos de originais. Hoje recuperado, com 64 anos e a mente tão lúcida e arrojada como há 40, quando trocou a ambição de se tornar escritor pelos DNA, pioneiros do rock experimental que fundou a tocar guitarra sem saber como, num estilo que definiu a chamadano wave, tem finalmente um novo álbum, sobre o qual falou com o GPS, ao telefone, logo a seguir ao pequeno-almoço e em português - com sotaque carioca e o ritmo pausado de quem é meio zen.