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Crítica de música: Valerie June

Ser afro-americano nos estados do Sul profundo nunca foi sinónimo de vida tranquila

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Edição de 5 a 11 de agosto
Filipe Lamelas 01 de maio de 2017 às 15:00

Ser afro-americano nos estados do Sul profundo nunca foi sinónimo de vida tranquila. Mesmo actualmente, em muitos casos, os resquícios da segregação racial continuam presentes e ultrapassar o estigma da cor continua a ser uma tarefa quase diária. Essa condição - ou modo de vida - é também o que sustenta alguns dos géneros mais perfeitos da música contemporânea (do blues, passando pelo jazz e gospel, até ao rock).

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