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Crítica de Livros: A Sibila, de Agustina Bessa Luís

Foi com A Sibila, romance recém-editado pela Relógio d'Água, que a literatura nacional ganhou uma personagem carismática, essa Quina que nos perturba "desde o alvorecer da razão"

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Edição de 16 a 22 de setembro
Eduardo Pitta 19 de setembro de 2017 às 13:00

A reedição planificada da obra ficcional de Agustina Bessa-Luís (n. 1922) é um acontecimento. Ainda que não publique nenhum romance inédito desde 2006, Agustina continua sendo a maior escritora portuguesa viva. Razão de sobra para saudar a 31.ª reedição deA Sibila, obra-prima que em 1954 provocou ondas de choque no meio literário, tendo recebido de imediato os prémios Delfim Guimarães e Eça de Queiroz. Não esquecer que Agustina foi, antes da queda da ditadura, a única autora de direita respeitada por críticos de todos os quadrantes ideológicos, posição que mantém mesmo em democracia, sem ter abdicado das suas convicções e nunca se esquivando à militância activa.

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