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Crítica de cinema: Um Homem Chamado Ove

Um drama de Hannes Holm nomeado para dois Óscares - Filme Estrangeiro e Caracterização

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Edição de 5 a 11 de agosto
Tiago Santos 28 de março de 2017 às 09:00

Nomeado para dois Óscares - Filme Estrangeiro e Caracterização -Um Homem Chamado Oveé uma irresistível história, mesmo se familiar e previsível. Afinal, o que não falta no cinema são Velhos Rezingões com Bom Coração; basta pensar no genial Walter Matthau, que passou o final da carreira nessa personagem. Mas há um humor negro apreciável e uma inteligência narrativa (que, no fim, é substituída - infelizmente - pela manipulação emocional), que elevam o filme de Hannes Holm: Ove passa metade do tempo a tentar matar-se, apenas para ser interrompido por vizinhos (ou os "idiotas", como ele os chama) que precisam de ajuda. E o filme utiliza esses momentos com a corda à volta do pescoço para justificar osflashbacksque revelam o homem - um passado retratado com demasiada ingenuidade, como se Ove tivesse nascido no mundo do Jean-Pierre Jeunet.

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