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Crítica de cinema: Linha Fantasma

Pedro Marta Santos considera Paul Thomas Anderson como o mais talentoso cineasta norte-americano da sua geração. Saiba porquê

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Crítica de cinema: Linha Fantasma
Pedro Marta Santos 28 de fevereiro de 2018 às 18:07

Como o mais talentoso cineasta norte-americano da sua geração, Paul Thomas Anderson (PTA) anda há 21 anos à procura da "great american masterpiece", como Fitzgerald, Hemingway, Mailer e Saul Bellow fizeram na literatura do século XX. Ou talvez sejam os críticos, enfeitiçados pelas suas qualidades, que há muito o reclamam. O esforço é inútil. Primeiro porque há um sincretismo estrutural no trabalho de PTA, um amor pelo pontas soltas e pelos trechos inacabados, essa volatilidade que acolhe e incentiva a ausência de conclusões redutoras. Depois, porque a obra-prima de PTA há muito está aí para todos a contemplarem: Magnólia (1999). Claro que Boogie Nights não esteve longe, e Haverá Sangue revelava um sentido telúrico e uma recriação do mundo digna do pouco visto mas genial "An American Romance" de King Vidor.

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