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Crítica de cinema: Eu, Daniel Blake

Um homem contra o mundo no mais recente filme de Ken Loach,o veterano realizador Inglês que venceu aqui a sua segunda Palma de Ouro em Cannes

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Edição de 16 a 22 de setembro
Tiago Santos 09 de dezembro de 2016 às 15:00

Daniel Blake tem um problema de coração. Não que isso interesse à assistente social, que lhe vai fazendo perguntas sobre a sua capacidade motora e se ele consegue levantar os braços de forma a colocar um chapéu. , coloca o absurdo diálogo a fundo negro no início do filme: esta é a história de um carpinteiro engolido pela burocracia de um Estado cada vez menos social mas poderia ser de milhares de outras pessoas, incluindo Katie, a mãe solteira com duas crianças - mais uma vítima de uma austeridade impiedosa - com quem Daniel estabelece uma relação quase familiar.

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