Sábado – Pense por si

Crítica de cinema: Black Panther

"Mesmo que comece como uma história para crianças, Black Panther oferece duas coisas raras para o género: representatividade e inteligência", escreve o crítico Tiago R. Santos

Capa da Sábado Edição 5 a 11 de agosto
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 5 a 11 de agosto
Tiago Santos 19 de fevereiro de 2018 às 13:00

No início do filme, um filho pergunta ao pai qual é a origem do reino de Wakanda: em tempos ancestrais, um meteorito atingiu a região, possibilitando o acesso a Vibranium, um metal com características extraordinárias que serviu de matéria prima para incríveis avanços tecnológicos escondidos do resto do mundo. A ideia acaba por ser provocadora e, logo, mais interessante: Wakanda é o sonho de uma realidade paralela onde o continente africano não foi constantemente invadido, colonizado, agredido e explorado pelos países europeus imperialistas que lhes roubaram riqueza, cultura e pessoas. Black Pantheré um dos melhores filmes do universo Marvel também por isso: Ryan Coogler - o prodigioso realizador de apenas 31 anos que deu nas vistas comFruitvale Statione fez milagres com Creed- consegue encontrar temas reais para sustentar uma narrativa fantasiosa. Outro exemplo é o conflito central do filme.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A Newsletter As Mais Lidas no seu e-mail
Às Sextas-Feiras não perca as notícias mais lidas da semana